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 Dez anos de Simple Plan: Entrevista da Alter The Press

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CamilaDiniz
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Dez anos de Simple Plan: Entrevista da Alter The Press Empty
MensagemAssunto: Dez anos de Simple Plan: Entrevista da Alter The Press   Dez anos de Simple Plan: Entrevista da Alter The Press EmptySex Mar 23 2012, 18:43

Dez anos de Simple Plan: Entrevista da Alter The Press 2vuwzmv

Chuck Comeau e Sébastien Lefebvre concederam uma entrevista à Alter The Press na comemoração dos dez anos do álbum “No Pads, No Helmets… Just Balls“. Confira a entrevista traduzida abaixo.

Dez anos atrás nessa semana, a banda de pop-rock Simple Plan lançou seu primeiro álbum, “No Pads, No Helmets… Just Balls”, um álbum que pavimentou o caminho para o sucesso mundial da banda.

O álbum conseguiu o status de Platina Dupla na terra natal da banda, Canadá, nos Estados Unidos e no Japão, Platina na Austrália e Ouro no Reino Unido e até hoje, é considerado um dos discos mais importantes para a indústria do pop-punk da última década.

Nessa entrevista, Alter The Press sentou com o baterista Chuck Comeau para fazer uma retrospectiva desde o começo da carreira da banda até os “Dez Anos Depois”.

ATP: 10 anos desde o lançamento de “No Pads, Ho Helmets… Just Balls”. O que vem a sua mente quando olha pra trás?
Chuck Comeau (bateria): Primeiro de tudo, é inacreditável que já tenha se passado 10 anos; realmente passou rápido. Eu sou muito grato por ainda estarmos aqui, sermos importantes e termos 4 álbuns lançados. A maioria das bandas não duram 2 e são quentes por um minuto. Eu não diria que estamos provando que as pessoas estavam erradas, mas eu olho para trás, em 2002/2003 e as pessoas diziam, “Eles acabarão na próxima semana!” e “Eles são uma banda de um sucessó só!” e que nós não duraríamos.

Eu acho que você carrega uma boa quantidade de orgulho e satisfação em ainda estar na banda. Nós temos fãs que ainda nos seguem. Eu acho que a melhor coisa para nós é que ainda é a mesma formação; os mesmo 5 caras. Eu acho que como uma banda, nós ainda estamos juntos e ainda aproveitamos o que fazemos. Eu acho, que mais do que nunca, nós apreciamos o que temos e o quão sortudos e privilegiados somos porque muitas pessoas não são assim. E por causa disso, tentamos não estragar isso e perder o que temos.

ATP: Se você pudesse voltar no tempo e mudar algo no álbum, o que você teria feito diferente e por que?
Chuck: É algo como “tudo acontece por uma razão”. É como quando você tira uma foto no colegial e olha para trás e diz “O que diabos eu estava usando? Porque usava esse corte de cabelo?”. Tem algumas pequenas coisas que eu teria feito diferente como a produção do álbum, eu gostaria que tivesse sido similar à do segundo álbum. Ele não veio tão pesado e tão rockeiro quanto queríamos mas essa foi a nossa primeira vez no estúdio, nós não tinhamos o conhecimento e a expressividade que queríamos.

Eu acho que a sonoridade é algo que eu queria rever mas no geral das músicas, eu estou realmente feliz. Acho que isso suporta o teste de tempo quando tocamos essas músicas ao vivo. É incrível quantas pessoas ainda amam elas, como “I’d Do Anything” que todos ainda adoram. Nós tocamos na Warped Tour no ano passado essa foi a música que todo mundo mais pirou. “Perfect” foi provavelmente a música mais importante que nós já escrevemos. Essa música é aquela que tocamos em todos os lugares, não importa em que país estamos tocando e sempre tocamos por último. É quase como nossa “Bro Hym” do Pennywise; é tradição tocar ela por último e todo mundo cantar cada palavra – Pierre (Bouvier – vocalista) não precisa nem mesmo cantar ela. Para mim, tem sempre aquele momento, quando só o Pierre toca o acústico e eu não volto para o backstage, onde eu sento na bateria e observo a multidão para ver a reação das pessoas cantando as palavras. Esse sempre foi um dos meus momentos preferidos.

É engraçado. Seu primeiro álbum definitivamente define o que você é. Nós eramos jovens e escreviamos sobre o que nós sabíamos, mas algumas vezes – não diria que você olha para trás e não se envergonha – mas com I’m Just A Kid nós olhamos para trás e nós a tocamos. Eu acho que houve um momento onde nós tínhamos 25-26 anos e não queríamos mais tocar ela. Mas agora, dane-se isso, é uma parte do que nós somos e as pessoas amam essa música. É quase como se estivessemos abraçando nosso primeiro álbum e não tentando fugir dele como algumas bandas fazem. Isso é a história da banda e agora é como se abraçassemos ele ainda mais.

ATP: Você se arrepende de assinar com uma gravadora maior a partir do get-go?
Chuck: Não exatamente. De novo, isso define nossa carreira. Eu não acho que teríamos a oportunidade de tocar em todos os lugares do mundo do jeito que fazemos e construir nós mesmos para uma banda global que pode ser importante na Australia, Ásia, América do Sul, Canadá e Estados Unidos por causa dessa situação. Eu penso que nós somos sortudos que o álbum foi lançado em 2002 porque nós fomos uma das últimas bandas que tiveram a chance para se beneficiar do “sistema antigo” onde você pode vender discos e tocar na rádio como uma banda de rock. Se você olhar para trás agora, é extremamente difícil nos Estados Unidos. Eu diria que naquela época os fãs eram mais leais então eu acho que o fato de nós alcançarmos eles tão cedo antes, fazem eles voltarem dez anos depois. Encontramos hoje em dia esses fãs que estiveram lá em 2001-2002 e eles dizem que nos encontraram quando abrimos para o Sugar Ray e na primeira Warped Tour.

Nós eramos o tipo de banda que estavamos apenas tocando no nosso porão e nosso objetivo era sermos ouvidos; assinar com a Lava/Atlantic nos deu a chance de sermos ouvidos. Eu acho que assinamos com uma gravadora que realmente acreditou na gente. Eles não eram como as pessoas más da A&R, que não acreditaria na gente e se importaria com a nossa música. Eles nunca nos disseram para nos vestirmos diferente ou escrever músicas diferentes. Eles apenas amavam o que a gente fez e nunca teve pressão. Acho que isso veio da gente também porque Pierre e eu costumávamos tocar em bandas desde quando tinhamos 13 anos. Nós fizemos dois álbuns, entramos em tour com bandas como MXPX e Lagwagon, então eu acho que nós tivemos um bom controle de quem nós fomos e como queríamos aparecer como banda. Eu não acho que sentimos a pressão que algumas bandas sofreram quando elas estavam em gravadoras maiores. Nós só fizemos o que queríamos e tivemos pessoas que nos ajudaram a ser ouvidos.

ATP: “I’m Just A Kid” foi o primeiro single que o Simple Plan lançou. O que a música significa pra você agora?
Chuck: É engraçado quando você escreve uma música, não é exatamente uma ciência, mas eu lembro de escrever essa música na sala de estar dos meus pais com o Pierre e o Seb. Nós estávamos trabalhando na primeira parte da música e uma vez que decidimos o refrão, nós ficamos como: “Cara, isso é algo realmente especial, isso é algo que as pessoas podem se conectar para sempre”. Nós fizemos uma demo da música na nossa garagem, antes de contratados, bem antes do álbum estar em andamento ou qualquer coisa. Nós sentimos como se precisássemos gravar aquela música. Essa é a música que nos ajudou a termos um contrato, fazer nosso primeiro álbum e tudo mais.

Nós realmente acreditamos nisso, nela ser uma música especial. Não, nunca tivemos uma dúvida de que este seria nosso primeiro single a ser lançado. É engraçado porque não estourou como achamos que faria; nos Estados Unidos isso realmente não afetou em nada, mas no Canadá e no Japão essa foi a nossa maior música, nossa introdução à eles. Eu me lembro da primeira vez que viajamos. Nossa primeira tour própria foi no Japão, chegamos lá e a banda era enorme. Nós tocamos em shows de 2/3 noites esgotados em Tokyo, tivemos pessoas esperando no aeroporto e no hotel. Essa foi a primeira mostra de ter uma música de sucesso e uma banda que as pessoas se importam. E tudo graças à essa música. Eu olho para trás e vejo como ela abriu muitas portas para nós. Eu acho que olhando para trás agora um pouco mais velho, eu posso ver porque era fácil para as pessoas nos rotular por sermos jovens. Esse é o curso da nossa história e acreditamos nisso 100%, que foi algo especial e nos deu toneladas de fãs. Agora isso é engraçado, é um tipo de favorita e lugares em que ela não foi tão bem sucedida é como uma música de culto como quando Blink toca “Carousel”. É bem interessante.

ATP: Quando foi a última vez que você escutou o álbum inteiro?
Chuck: Engraçado, fiz isso recentemente. Estamos trabalhando em vários projetos e com o aniversário de 10 anos do álbum nós estamos tentando juntar algumas idéias diferentes. Nós estávamos ensaiando para a turnê e queriamos algumas canções antigas. Eu escutei ele de trás para frente e é engraçado, há coisas que você esquece como uma música, “Aquela ponte foi uma parte legal!”. Nosso objetivo na época era fazermos o registro final do álbum pop-punk mas você ainda tem uma música como “Meet You There” que é algo fundo e mais sério. Você tem “Perfect” e então você tem “One Day” que é um sentimento totalmente diferente, uma música do tipo Sugar Ray/Smash Mounth. Isso marca que o álbum é um pouco rápido comparado com o nosso terceiro CD.

Estou muito orgulhoso do CD e de que as pessoas ainda acham algo legal nele que elas gostam. Eu acho que o objetivo é fazer um show especial onde nós tocamos todo o primeiro álbum. É definitivamente uma idéia minha que acho que nós deveríamos fazer e tenho quase certeza de que isso vai acontecer. Eu sinto como se para nós, nosso objeito com cada CD é ser sólido do começo ao fim, não apenas três ou quatro músicas. Com esse álbum nós gastamos um ano e meio no estúdio fazendo demos, destruindo músicas e começando de novo, mas nós realmente nos empenhamos com esse álbum, sabendo que cada música poderia ser a música preferida de alguém. É engraçado quando perguntamos para alguém qual a música que eles querem ouvir, temos sempre 11 respostas diferentes. Eu sinto como se quando você tem essa reação das pessoas, com cada CD, você sabe que a missão foi cumprida.

ATP: Qual é seu CD preferido do Simple Plan e por que?
Chuck: Tem uma briga entre “Still Not Getting Any…” e “Get Your Heart On!”. Eu acho que em SNGA há músicas que são realmente legais; eu ainda gosto de tocar “Jump”. Nós sempre abrimos o show com “Shut Up” porque é bem a nossa cara e nós fizemos o álbum com o produtor Bob Rock (Aerosmith, Metallica, Motley Crue). Ele soa bem poderoso, grande e rockeiro, que era o que queríamos.

Eu sinto como se depois do sucesso do primeiro álbum, há a pressão de fazer algo ótimo para nos manter e crescer. Eu acho que a razão de eu gostar tanto dele é porque eu tenho muitas memórias da turnê do segundo CD. Nós fizemos tantas coisas legais, nós tocamos na Mansão da Playboy, no Kid Choice Awards, estávamos começando a turnê no exterior, fizemos um grande show na Austrália e nós vimos pessoalmente o sucesso do CD; foi 4 ou 5 vezes Platina no Canadá! Esse foi o período em que tudo aconteceu para a banda e nós fomos em todos aqueles programas legais como Leno. Foi quase como se o primeiro álbum nos desse a MTV e o primeiro gosto das rádios e do sucesso e o segundo nos mostrasse que isso ia continuar por um tempo e não iria desaparecer. Esse foi nosso grande desafio: não perder tudo, ter uma carreira. Eu acho que uma vez que vimos que conseguimos passar por esse desafio, foi ótimo sentir confiança e felicidade na banda. Musicalmente, eu amo cada música. São poderosas, cativantes, sinceras e diversificadas. As vezes queria que nosso novo álbum fosse nosso primeiro e que nós fossemos uma nova banda porque depois de estar por aí por dez anos, as vezes você sente como se não tivesse a mesma chance de uma banda nova. Eu sinto como se nós tivéssemos nos inserido com aquele CD ou fossemos chamados de algo, as pessoas diriam “Quem diabos são esses caras?” mas eu sou muito orgulhoso dele. Nós nos inspiramos e escrevemos por volta de 70 músicas. Eu tinha um cara na banda que falou para mim, “Eu sinto como se cada música podia ser o primeiro single de outra banda” e isso foi um ótimo elogio para nós. Eu amo que nós estamos tocando as músicas ao vivo. Quando você tem uma banda que toca as novas músicas ao vivo, as vezes as pessoas não se importam e só querem ouvir as antigas, mas eu sinto que o excitamento é o mesmo quando tocamos uma nova de quando tocamos uma do terceiro CD. Somos capazes de garantir que cada versão é diferente.

Eu acho que a diferença é em como nós lidamos com as coisas; como se cada álbum fosse o nosso primeiro ou último de alguma forma. Por causa da percepção que as pessoas tem do Simple Plan, algumas pessoas estão surpresas por estarmos na ativa depois de 10 anos mas nós sentimos como se tivéssemos que provar nós mesmos para as pessoas e que nós estamos por baixo e nunca nos sentimos como se tivéssemos tudo com certeza. É como se cada CD que escrevemos fosse para salvar nossas vidas, também porque nós temos uma legião de fãs e a última coisa que queremos é desapontá-los. Eu sei que soa clichê mas como você sabe, nós falamos e somos realmente conectados com nossos fãs. Quando eles dizem que precisam de uma música nova, ou CD porque as coisas estão complicadas nas suas vidas ou algo pra sorrir, nós levamos isso a sério e não queremos lhes dar algo que não é bom. Nós realmente nos superamos com esse! Tem músicas o suficiente para um segundo álbum! As músicas que não entraram nele eram tão boas quanto essas e foi uma decisão difícil.

ATP: Se você não estivesse no Simple Plan, o que estaria fazendo e por que?
Chuck: É uma boa pergunta. Eu não sei como responder. Acho que estar no ramo da música e em bandas desde quando eu tinha 13 anos é uma parte muito importante da minha vida então eu nunca me imaginei fazendo qualquer outra coisa, mas eu gostaria de estar envolvido com música de alguma forma. Eu amo o lado comercial da música então talvez eu seria um agente ou envolvido em uma gravadora de alguma forma. No final do dia, eu abandonei a faculdade de direito para estar em uma banda, então talvez um advogado, quem sabe?

Se eu tivesse o sonho de ser algo, seria agente esportivo. Representando atletas, eu adoraria fazer isso. Eu adoraria ser um atleta também mas isso nucna aconteceria! Se eu pudesse ser qualquer coisa, seria um jogador de hockey professional. Eu ainda jogo e tenho vários amigos na liga de hockei e isso soa maneiro. É engraçado porque todos eles querem estar em uma banda e as bandas querem fazer o que eles fazem. O jardim do vizinho é sempre mais verde. Eu acho que no geral, estou feliz com o que tenho, isso é incrível.
ATP: Quando você começou com o Simple Plan, havia um objetivo que você queria realizar e você acha que conseguiu?
Chuck: Eu acho que nós tivemos muitos objetivos. Eu sempre fui muito anbicioso com a banda. Quando começamos com a nossa primeira banda, o Reset, nós começamos a receber cartas dos EUA e depois Canadá, Suiça, Japão e isso foi antes da internet e tudo mais. Nós tivemos que tocar para aquelas pessoas, havia um potencial para viajar e para mim, isso se prendeu por querer sempre tocar em um novo país. Quando íamos para uma turnê no sudeste da Ásia, eu dizia “Nós não tocamos no Vietnan, Turquia e Ucrânia ainda”. Eu sempre quis que nossa banda viajasse e alcançasse novos lugares.

Eu acho que quando eu olho para trás, em o que queria realizar para a banda, nós estivemos em por volta de 55 países eu acho, e para mim, nós alcançamos isso. A última coisa que eu queria ser era ser grande apenas no Canadá ou em apenas um lugar. Foi tão divertido, poder viajar pelo mundo e ter pessoas que amam sua música e há sempre alguém no mundo, dia ou noite, tocando sua música em seu quarto, garagem, no caminho para a escola ou trabalho ou enquanto está tendo tempos difíceis. Eu escuto isso todo o tempo por cartas, Twitter, encontros de fãs e há fãs no mundo inteiro aproveitando nossas músicas. Isso era o que eu queria realizar como uma banda.

Eu sinto como se tivesse milhões de coisas que fizemos que foram incríveis, como ser a atração principal da arena da nossa ciadade natal, que foi imenso para nós. Todos os tipos de coisas que você cresceu ouvindo como Guns N Rouses, Pearl Jam e eles fizeram todas essas coisas e nós fizemos também e seguimos os passos deles de alguma forma. Nós riscamos várias coisas de nossa lista mas ainda há várias que nós sonhamos fazer, como o cover do Rolling Stones. Nós iremos fazer isso, será? Talvez sim, talvez não. Acho que isso é o que alimenta a sua ambição. Se você não tem nada como objetivo, é quando você se atrapalha um pouco e não trabalha duro. É ótimo ter novos objetivos e novos sonhos então eu acho que ainda há várias coisas que queremos fazer.

ATP: Vocês tem algum plano para comemorar o lançamento de “No Pads”?
Chuck: Há vários projetos. O primeiro é de fazer shows especiais onde nós tocamos o primeiro CD inteiro. É meio difícil, você não quer anunciar com antecedência porque quer surpreender algumas pessoas, ou talvez poderíamos fazer isso? Surpreender as pessoas e tocar o álbum inteiro. Eu acho que 2012 será o ano de celebrar isso. Estamos trabalhando em um livro de fotos com a história da banda, por volta de 250 páginas. Nós estivemos tirando fotos desde o primeiro dia, temos por volta de 30000 fotos e é louco o quanto temos coisas do backstage, direto do ônibus, e acho que nós queremos colocar alguma coisa bonita junto para comemorar a história da banda. É um projeto meu que eu tenho pensado por um tempo e agora está em andamento.

Uma coisa que eu quero fazer é lançar mais músicas e um novo DVD. Temos fãs que amaram “A Big Package For You” (primeiro DVD) e nós queremos ter outro em 2012. Eu não acho que será como o primeiro porque nós eramos jovens, nós tinhamos 21-22 anos e foi um tempo louco pra gente e estavamos sempre zoando. Talvez não temos o mesmo nível de piadas todo o tempo, mas eu definitivamente quero fazer algo pra comemorar o 10º aniversário com novas músicas e um DVD. Vai ser um grande ano para nós, não apenas em turnê. Vai ser um grande ano e tem muita coisa vindo.

(O guitarrista Sébastien Lefebvre senta com Chuck)

ATP: O que mantêm o Simple Plan forte por 12 anos?
Sébastien: Honestamente, nós todos temos a mesma visão da banda e amamos o que fazemos.

Chuck: Os fãs fizeram uma grande diferença. Obviamente, para uma banda, há algo motivacional sobre a colocação de algo e ter as pessoas reagindo a isso. É uma grande benção, e nós estamos sendo sortudos o suficiente por todo o suporte através dos anos, pessoas continuam voltando para assistir a gente e há sempre novos fãs que juntam-se a nós; é bem legal.

Eu acho que nossa amizade também. É difícil querer estar com alguém 300 dias por ano. É difícil, então eu acho que o fato de nos darmos tão bem faz a diferença.

Nós ainda somos apaixonados por isso; ainda nos importamos. Eu acho que no momento que você para de se importar é quando você começa a falhar como banda. Eu acho que vem da nossa ética de trabalho e a forma como fomos educados, mas não vamos lançar um disco a menos que queiramos, não vamos entrar no palco se não achamos que estamos bem. Nós nos certificamos que cada show é ótimo. Eu não acho que está no nosso DNA enganar, como entrar no palco e tocar pela metade. Eu ainda sinto como se estivéssemos dando tudo de nós, é da nossa natureza. Se alguém paga 20 ou 40 dólares por um ingresso, nós iremos fazer um show incrível e daremos à eles tudo o que podemos oferecer naquela noite.

Eu acho que os fãs podem ver e apreciar isso. Eu nunca tive alguém dizendo para mim que nós não nos importávamos ou não demos o nosso melhor na noite.

Sébastien: Eu acho bem difícil entrar no palco com desinteresse. A partir do momento que você está lá, você vê os fãs e diz, “Ok, isso é incrível!”

Chuck: É quase como um reflexo e a razão de eu estar fazendo isso.

Sébastien: Não importa o quão ruim está sendo seu dia, a melhor parte é quando você deixa isso para trás e entra no palco.

Fonte: x
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