Recentemente a Golden MixTapes Realizou uma entrevista com Pierre Bouvier. Nela, Bouvier comenta sobre sua Mixtape para viajar, os planos futuros para o Simple Plan, a nova geração de fãs e mais. Confira a entrevista traduzida abaixo:
Mixtape para viajar, do Pierre Bouvier.
Eu colocaria “Jet Lag” da nossa banda, porque é tão apropriada para voar.
Colocaria “Here Comes My Girl” do Tom Petty porque eu amo essa música; ótima música.
Provavelmente, uma canção de Lagwagon chamada “Whipping Boy”, que é realmente boa.
Eu realmente gosto de “Teenage Dream” da Katy Perry; é um dos meus prazeres secretos.
E mais uma, eu diria “Artist in the Ambulance” do Thrice.
Para a maioria, ok alguns, ok talvez apenas as pessoas que eu conheço a transição das boybands do fim dos anos 90 consistiu nas bandas de rock, do gosto de todos, de Limp Bizkit a Good Charlotte. E em algum lugar por aí estavam os meninos Canadenses que roubaram um monte de corações, mas ainda alegam não estar conseguindo nenhum. Olhando para trás no tempo, você pode encontrar eu e minha querida Cindy, com camisetas Role Model, cantando junto todas as músicas que o Simple Plan criou. E embora você ainda possa nos encontrar fazendo isso, nós abandonamos os trajes da Hot Topic… mas isso não significa que não surtamos com a idéia deles fazendo a Warped, e depois rir um pouco.
Eu não sabia o que esperar da platéia do Simple Plan. Quer dizer, você tem que assistir mesmo não sendo fã porque, goste deles ou não, você sabe seus sucessos. E eu estava certo. Uma das maiores multidões que eu vi no dia, o Simple Plan tocou para uma matriz de freqüentadores da Warped: jovens e velhos, punks e não tão punks. Meu interior de 15 anos gritava, enquanto o de 24, realista, só olhava com espanto como, depois de todos esses anos, “Shut Up” ainda anima uma multidão. Para aqueles que só tinham ido ver as “jams”, rapidamente mudaram de idéia a medida que o Simple Plan tocava músicas do seu mais novo Get Your Heart On! Tudo o que eu posso dizer é que os fãs do All Time Low foram convertidos com sucesso e podem nunca mais voltar ao Barakat.
Eu só cheguei a ser um super fã do Simple Plan no palco, enquanto Cindy teve que cumprir sua fantasia do Ensino Médio, G-rated, é claro… Espero que quando ela entrou no ônibus de turnê do Simple Plan para conversar com o vocalista, Pierre Bouvier, sobre suas fãs, tenha permanecido relevante.
Cindy: Eu tenho sido fã de vocês desde os 12 anos, e sei que vocês não fazem turnê aqui na América a um bom tempo, como é a sensação de estar fazendo algo como a Warped Tour
Pierre: É ótimo. É muito divertido estar de volta. Tem definitivamente uns dois anos que não fazemos shows por aqui, mas nós sempre pensamos em vocês. Mas estamos de volta. Estaremos fazendo muito mais shows aqui nos EUA provavelmente no próximo ano e meio. A Warped Tour é ótima. Nos permite fazer um monte de datas em um curto período de tempo, e cobre tudo; é maravilhoso.
Cindy: Comparando o público da Warped Tour com os fãs do Brasil e da Europa, que diferença você vê?
Pierre: É muito universal. As pessoas reagem a música de uma forma similar. As multidões são muito semelhantes. É sempre sobre ter um bom tempo. A resposta dos nossos fãs sempre foi grande. Temos os melhores fãs do mundo. Não importa aonde vamos, sempre temos uma recepção calorosa.
Cindy: Meu amigo acredita que deixar uma impressão no mundo é uma coisa importante; então quando tudo for feito e dito, quando isso tiver acabado, se você puder deixar uma impressão no mundo, o que seria?
Pierre: Se pudéssemos ser a banda preferida de alguém. Acho que se você é a banda preferida de alguém, você está fazendo um impacto na vida, porque eles amam a sua música, e você já esteve lá em momentos difíceis. Eu acho que ser a banda preferida de alguém é realmente uma grande responsabilidade, e se eu puder ser para alguém seria ótimo.
Cindy: Comparando o Get Your Heart On! ao No Pads, No Helmets… Just Balls, como vocês progrediram através de todos esses anos?
Pierre: Eu acho que todos nós evoluímos na banda em todos os sentidos. Logo no início encontramos nosso som. Nós achamos o que nós éramos bons. Talvez porque já tínhamos tocado em bandas antes, quando começamos essa nós já sabíamos como queríamos soar e meio que desenvolvemos essa música muito rápido… e mantivemos esse som ao longo destes quatro álbuns. Mas dentro desse som nós pudemos evoluir e amadurecer musicalmente, e nos permitir crescer e expandir em diferentes estilos e sons e ao mesmo tempo permanecer Simple Plan. Nós meio que evoluímos, mas ao mesmo tempo, nos mantivemos a base do mesmo estilo que desejamos para nós mesmos.
Cindy: Como vocês se mantêm relevantes numa cena que muda tão rápido como a cena Pop Punk?
Pierre: Eu acho que o caminho para permanecer relevante é fazer boa música. Não importa quantos fãs você tem, se você sair com um disco ruim esses fãs vão desaparecer. É por isso que tomamos um monte de tempo para fazer os discos; levamos mais de um ano para fazê-los porque queremos que sejam bons. Queremos que as pessoas que consideram-nos sua banda preferida, que esse álbum seja grande para eles, então por isso nos esforçamos em turnês, e em manter contato com os nossos fãs, e tentamos ser legais com eles. É realmente sobre a música, então se não é bom, ninguém vai se importar mais.
Cindy: Para essa nova geração de fãs, como chamar a atenção deles, tentar alcançá-los, quando há tanta música nova sendo introduzida de todos os lados?
Pierre: Mais uma vez, eu acho que é sobre a música, você não pode ir lá fora porque você quer ficar o tempo todo no Facebook e no Twitter. Se as pessoas não respondem ao que você está tocando, você pode muito bem deixar de fazer isso, porque não vai funcionar. O caminho é apenas fazer boa música e continuar fazendo o que sempre fizemos. Nós sempre fomos pró-ativos para chegar aos nossos amigos através das redes sociais. Nós apenas continuamos fazendo isso.
Cindy: Após a Warped Tour, quais os planos futuros para o Simple Plan?
Pierre: Muita turnê. O álbum só saiu na semana passada, então vamos estar fazendo algumas promoções nos próximos meses. Então, estaremos fazendo a nossa própria turnê com outras bandas pelo próximo ano e meio, em todo o mundo.
Cindy: Eu sou uma grande fã do primeiro álbum, adorei desde o momento que ouvi, e estou gostando muito desse novo álbum… Como vocês decidem que músicas vão cortar?
Pierre: Nós escrevemos cerca de 70 músicas para escolher 11. Para nós, é uma questão de quais são as melhores músicas. Que são aquelas que você ouve e sente orgulho; que são as especiais. Quando você escreve música, você tem que prestar atenção aos momentos em que a magia acontece. E você realmente não pode explicar porque, mas algumas músicas simplesmente são melhores que outras, e ai você escolhe essas.
Cindy: Se você tivesse que fazer uma mixtape com 5 músicas para nós, após um vôo de 13 horas da Europa, que músicas você colocaria?
Pierre: Eu colocaria “Jet Lag” da nossa banda, porque é tão apropriada para voar. Colocaria “Here Comes My Girl” do Tom Petty porque eu amo essa música; ótima música. Provavelmente, uma canção de Lagwagon chamada “Whipping Boy”, que é realmente boa. Eu realmente gosto de “Teenage Dream” da Katy Perry; é um dos meus prazeres secretos. E mais uma, eu diria “Artist in the Ambulance” do Thrice.
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